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Qual o papel de um irmão ou de uma irmã na nossa vida?

Hoje, venho falar-Vos de um tema que me diz muito. Há meses passei a ter duas filhas e, por sua vez, a minha filha mais velha passou a ter uma irmã

Assistir a esse momento, fez-me recordar e pensar acerca do meu próprio papel enquanto irmã e como ter irmãs marca a nossa vida. Não concordam? Deixem-me partilhar algumas ideias convosco…

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O que significa ser irmão/irmã?

Não resisti a consultar o dicionário para transcrever o significado da palavra “irmão/irmã”. Diz no dicionário que irmão/irmã é “aquele que, em relação a outrem, é filho do mesmo pai e da mesma mãe, ou só do mesmo pai, ou só da mesma.”

Embora acredite que as relações fraternas podem ser estabelecidas com pessoas com quem não partilhamos o mesmo “sangue”, neste artigo venho falar-vos precisamente destas relações em que existe uma mãe e/ou um pai em comum.

As minhas irmãs

Somos 5 filhas, o que significa que tenho 4 irmãs. Sou a mais nova, a caçula da família, e faço uma grande diferença de idade das minhas três irmãs mais velhas, filhas do meu pai. Por isso, não é de admirar que tenha mais memórias em comum com a minha irmã Andreia, apenas três anos mais velha do que eu.

Durante a minha infância, acompanhava a minha irmã Andreia para todo o lado. Íamos juntas para o karaté, para o piano, para a música, para o teatro,… Assim, são muitas as memórias em comum e as aventuras partilhadas

As horas de brincadeira, mas também as inevitáveis crises da adolescência, em que a minha irmã entrou, naturalmente, primeiro do que eu.

Do passado ao presente

Atualmente, é com muita alegria que digo que a minha irmã continua a fazer parte da minha vida e a ser uma companheira de jornada. Moramos perto uma da outra e estamos juntas todos os fins de semana.

A minha irmã fez-me tia da minha maravilhosa sobrinha Maria de 5 anos e eu tornei a minha irmã numa tia babada das minhas duas filhas, a Mariana e a Victória. É ainda interessante verificar como a Maria e a Mariana têm uma relação super próxima, como se fossem irmãs

A Maria tem um instinto muito protetor em relação à Mariana e a cumplicidade entre ambas é fascinante e muito especial.

“Para mim, os irmãos são os melhores amigos!”

É assim que gosto de pensar e ver as relações entre irmãos e é esta mensagem que procuro passar à Mariana, visto que a Victória ainda não é capaz de o compreender.

Um dos aspetos que pesou na decisão de ter outro filho foi, sem dúvida, o de proporcionar à Mariana a hipótese de ter um irmão/irmã, com quem aprendesse a partilhar brinquedos, histórias, sucessos e, também, derrotas.

Quem constrói uma relação assim nunca se sente só ou desamparado, por maior que seja a tempestade que esteja a atravessar…

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A relação entre a Mariana e a Victória

Obviamente, que ainda é cedo para avaliar ou mesmo descrever a relação entre a Mariana e a Victória, uma vez que a Victória ainda é muito pequena e, por isso, este é um relacionamento ainda muito recente.

No entanto, no que diz respeito à Mariana, posso adiantar que ela é super cuidadosa, querida e protetora com a Victória, apesar dos ciúmes que são normais numa menina que estava habituada a ser filha única.

Contudo, não tenho dúvidas do amor que a Mariana sente pela Victória e isso faz-me acreditar que está presente o ingrediente essencial para garantir uma relação cúmplice para toda a vida. Pelo menos, no que depender de mim, assim será.

E vocês? Têm irmãos ou irmãs? Qual a vossa relação com eles? Quais as memórias de infância que guardam? Partilhem comigo as vossas histórias e experiências acerca deste tema “relações entre irmãos”.

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