A Madeira é um jardim, uma praia, um paraíso,…
Quem me segue nas redes sociais saberá que tenho passado os últimos dias na Madeira. Eu e o Hugo decidimos fazer uma viagem a dois, antes de chegar o tempo frio e a Victória nascer. Apesar de ter apanhado alguma chuva, não me importei, pois também não sou fã de muito calor.
Esta não foi a primeira vez que fui à Madeira, mas a verdade é que não tinha muitas memórias da minha outra ida à ilha, uma vez que já foi há algum tempo, teria eu 9 ou 10 anos de idade.
Para explorar a beleza e os encantos deste destino, aconselho vivamente a que aluguem um carro, quando chegarem à Madeira. Foi isso que nós fizemos. E, para aproveitarmos ao máximo o tempo passado na ilha, seguimos as sugestões de visita que a designer Nini Andrade Silva (natural da Madeira) deixa numa entrevista sua, assim como as dicas da Catarina Duarte da Free Mind Travel e de um amigo e colega de faculdade meu, o André Macedo, natural e residente na Madeira. Fiquem a saber tudo o que fizemos!
Onde ir?
A Madeira está repleta de pontos de interesse e o número de dias que lá passámos foram insuficientes para ver tudo o que existe de fantástico naquela ilha. Porém, vou partilhar convosco o roteiro daquilo que tivemos oportunidade de ver e de visitar.
Levada do Alecrim
Esta levada fica na Calheta, tem aproximadamente 7 kms (ida e volta) e demora 2h a 2h30 a ser percorrida. Trata-se de um percurso bastante seguro, fácil e muito agradável, já que fazemos todo o caminho acompanhados por um pequeno riacho.
O ponto de partida e de chegada é a zona do Rabaçal. Ao longo do trajeto, é possível apreciar pontos de interesse como os túneis de urzes, a Ribeira do Alecrim, o Vale do Rabaçal, a Ribeira da Janela e a Lagoa da “Dona Beja”.
Levada das 25 Fontes
Ainda no rol das levadas, fiz o percurso da Levada das 25 Fontes, a qual foi para mim mais desafiante, devido às descidas e às escadas. Porém, o final do percurso é absolutamente maravilhoso.
O trajeto tem aproximadamente 9 kms (ida e volta) e demora 3h30 a 4h a ser percorrido. O ponto de partida e de chegada desta levada é, também, a zona do Rabaçal. Acho que merece destaque a travessia da ponte que passa sobre a Ribeira Grande e oferece uma vista incrível para a cascata do Risco.
Monte Palace
Outra experiência inesquecível é a subida de teleférico até ao jardim do Monte Palace, um jardim verdadeiramente deslumbrante.
Com uma área de 70.000 m2, aqui é possível admirar uma grande variedade de plantas exóticas, já para não falar dos belíssimos cisnes que se encontram espalhados pelo espaço.
Existe ainda um museu que, se tiverem tempo, também vale a pena visitar.
Saibam mais, aqui.
Praias do Seixal
Outra atração imperdível da Madeira são as praias naturais do Seixal, em Porto Moniz. A areia preta contrasta com uma paisagem de cortar o fôlego, marcada pelas montanhas e escarpas verdes e pelo mar de um azul cristalino. Um deleite para o corpo e para a alma…
Piscinas naturais de Porto Moniz
Perto das praias de que vos falei anteriormente, existem também estas piscinas naturais, com uma água a temperaturas super convidativas (22ºC).
Estas piscinas têm origem na lava vulcânica que se funde com a água do mar, proporcionando um espaço fantástico com 3.800 m² e muitas rochas vulcânicas a adornarem o cenário.
Cabo Girão
A Madeira também nos dá a oportunidade de chegar às alturas, como no Cabo Girão, um dos pontos mais altos da Europa, com 580 m de altura.
O miradouro tem uma plataforma suspensa em vidro, o que torna a experiência um pouco assustadora, mas a paisagem é simplesmente linda e vale bem a pena ir até lá.
Dali, é possível admirar as fajãs do Rancho e do Cabo Girão, o oceano e os municípios de Câmara de Lobos e do Funchal.
Pico do Areeiro
Continuamos a subir, desta vez até ao Pico do Areeiro, onde reina o sossego e uma energia única e onde temos a oportunidade de estar literalmente acima das nuvens.
É o segundo pico mais alto da Madeira (apenas superado em altura pelo Pico Ruivo), possuindo uns imponentes 1818 metros de altitude. De lá, é possível admirar a vista sobre o maciço central da ilha da Madeira.
Mercado dos Lavradores
Já no Funchal, é imprescindível uma ida ao Mercado dos Lavradores. Eu adoro fruta, especialmente maracujá, e apaixonei-me pela variedade que existe lá. Como souvenir, trouxemos diversos tipos de especiarias.
Este mercado existe desde 1940 e é, sem dúvida, um dos grandes ex-libris do Funchal. As suas cores, cheiros e sons cativam todos os que o visitam.
Onde comer?
Não é difícil comer bem na Madeira, tendo em conta todas as iguarias que esta terra possui. Eu sou especialmente fã do bolo do caco com manteiga de alho e ervas e de comida agridoce, por isso deliciei-me com o prato de filetes de peixe espada com banana e maracujá.
Como recomendação de sítios onde se come particularmente bem, posso sugerir:
- Maktub Pub, Paúl do Mar;
- Design Centre Nini Andrade Silva (o restaurante é ótimo e a vista para o Funchal fenomenal);
- Casa do Rabaçal ou Rabaçal Nature Spot Café (uma excelente opção para quem estiver a percorrer as levadas, já que fica entre alguns dos trilhos de que vos falei);
- O Barqueiro (para quem gosta de marisco).
Onde dormir?
A nossa opção foi escolher um alojamento mais tranquilo e distante do centro, neste caso do Funchal. Por isso, decidimos ficar no Saccharum Resort & Spa, na Calheta. Além de termos ficado muito bem instalados, tínhamos praia nas imediações, a Marina da Calheta e várias piscinas à disposição.
E vocês já visitaram a Madeira? Quais os pontos de interesse que adicionavam a esta lista? De que é que mais gostam nesta ilha tão rica e cheia de atrações? Partilhem comigo as vossas impressões deste destino de sonho.